De acordo com ele, é preciso “um novo Dnocs, com uma nova estratégia de funcionamento e novos concursos públicos”. “É preciso renovar, para que esse órgão que já fez tanto, e ainda faz, ressurja”, solicitou.
Carlos Matos criticou ainda a falta de implementação da Lei de Reúso da Água, aprovada pela AL no ano passado. Além disso, ele cobrou ousadia nas operações de combate à perda de água pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Segundo ele, a companhia alcançou a meta de economia de 200 litros de água por segundo. “Convenhamos, é muito pouco”, comentou.
O papel do governo Tasso Jeireissati nos investimentos em infraestrutura hídrica no Estado foi outro tema ressaltado pelo parlamentar. “Sem esse projeto, talvez Fortaleza estivesse enfrentando um colapso de água hoje em dia”, disse.
O parlamentar fez ainda um balanço do trabalho dele à frente da Comissão Especial para Acompanhar e Monitorar as Obras do Rio São Francisco, e, agora, na presidência da Comissão de Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pescas da AL. “Nosso mandato apresentará muitos projetos de lei e indicação no sentido de tentar ajudar a mudar a realidade hídrica do nosso Estado”, informou.
Carlos Matos convidou ainda para seminário, na próxima segunda-feira (27/03), na Assembleia Legislativa, a partir das 8h30, com o tema "Chikungunya: conhecer para combater". Segundo ele, o seminário é multi-institucional e contará com a presença dos secretários da Saúde do Estado e do Município, além de prefeitos e outras lideranças.
“O objetivo é debater o tema e encontrar soluções para reduzirmos esse surto. Estive em Goiás e vi que eles adotaram a estratégia do município de Pedra Branca e reduziram em 80% os surtos de dengue. Pedra Branca é um caso de sucesso em nosso Estado no combate ao Aedes aegypti e um exemplo que, acredito, poderíamos seguir”, defendeu.
O deputado Capitão Wagner (PR), em aparte, elogiou o trabalho de Carlos Matos nas discussões sobre recursos hídricos, classificando o parlamentar como “grande representante do tema na Assembleia”. Segundo ele, Carlos Matos tem uma “postura muito interessante, que não só aponta o problema, como traz relatórios, estudos e sugestões imediatas, de médio e longo prazo”. “O assunto é tratado com toda a seriedade que merece”, parabenizou.
PE/GS