Rachel Marques lembrou que a transposição do rio São Francisco foi uma obra iniciada pelo ex-presidente Lula, com a participação de Ciro Gomes, à época ministro da Integração. “A transposição é fruto da determinação de Lula. São 12 milhões de habitantes, 390 municípios do agreste e do sertão, dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de gerar empregos e promover a inclusão social”, apontou.
A deputada observou que o projeto é um conjunto de obras hídricas, com canais, barragens, aquedutos, túneis e estações de bombeamento. “O papel da ex-presidente Dilma Rousseff também foi fundamental, já que, em sua gestão, 70% do projeto foi executado”, afirmou.
A parlamentar também citou as ações do Governo do Estado de combate à estiagem. Segundo Rachel Marques, mesmo diante da seca, em 2015 e 2016, o governador Camilo Santana executou ações decisivas para garantir água para os municípios. “Foram três mil poços perfurados; 330 quilômetros de adutoras de engate rápido; 550 chafarizes; 191 sistemas de dessalinização de água, além de três novas máquinas perfuratrizes, que passam pelos municípios fazendo a perfuração de poços”, pontuou.
A deputada destacou ainda a inauguração do Sistema de Aproveitamento de Água Subterrânea do Aquífero Dunas do Pecém. “Com isso, a distribuição de água do açude Castanhão para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém será menor, o que vai ampliar a quantidade de água para abastecimento humano”, informou.
Em aparte, o deputado José Sarto (PDT) frisou que o governador Camilo Santana está dentro do contexto mais perverso do Estado. “São cinco anos consecutivos de seca e, mesmo assim, o governador deu sequência à política de adutoras de engate rápido e, em meio a uma crise, o Estado garantiu recursos de R$ 500 milhões para ações de combate à estiagem”, disse.
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