Segundo o parlamentar, é preciso investir em assistência técnica para produtores e agentes rurais, bem como em demais políticas que busquem apoiar as famílias do campo. “Quando fui secretário de Agricultura do Estado, deixei mil agentes rurais atendendo 154 municípios. O governo do PT desestruturou esse programa”, criticou.
Carlos Matos explicou ainda que investimento em assistência técnica para os produtores visa conseguir manter o homem no campo, evitando a migração para os centros urbanos. “A cidade não consegue acolher de forma digna essas pessoas; nascem as favelas e outros problemas porque não querem resolver a raiz da situação”, assinalou.
O deputado apontou que o estado do Ceará teve um grande crescimento econômico, mas não conseguiu atingir a população mais pobre do Estado. “Avançamos em muitas áreas, mas metade da população ainda é pobre. Não adianta enfeitar com programas assistencialistas que não entram de forma transformadora na vida das pessoas”, afirmou.
O parlamentar frisou ainda a necessidade de fazer um programa de demissão voluntária na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce). “Não basta concurso. Precisamos de um programa de demissão voluntária para que os profissionais possam sair com mais dignidade”, explicou.
GM/LF