Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas defendem marco civil para garantir privacidade na Internet
Outros 35% dos internautas disseram-se a favor do marco porque ele definirá os direitos dos usuários, as obrigações dos provedores e as responsabilidades do Poder Público. Já os 27,5% restantes apresentaram-se contra a proposta, pois avaliam a Internet como um espaço público e que deve ser livre para manifestação de pensamento sem necessidade de regulação.
Vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Educação Superior da Assembleia Legislativa, o deputado Lula Morais (PCdoB) considera o marco necessário para evitar o uso clandestino da rede mundial de computadores para a aplicação de golpes e propagação de difamações. “É uma dificuldade grande fazer esse controle. Mas há um exercício às vezes pernicioso da Internet. É comum se fazer ataques a outras pessoas nas redes sociais. Acho isto uma coisa desonesta”, argumenta.
O socialista descarta, no entanto, tratar-se de censura. “Se houver a possibilidade de controlar e punir, acho que o marco seria positivo. Não vejo como censura. Acho que é controlar, monitorar, legislar sobre uma área que atinge a moral das pessoas”, esclarece.
O presidente da Comissão de Cultura e Esportes da AL, deputado Ferreira Aragão (PDT), também avalia o marco como uma possibilidade de “evitar excessos”. “Sou a favor da liberdade sem libertinagem. Sou a favor que apenas se discipline, sem censura”, pondera.
NOVA ENQUETE
Até a próxima segunda-feira (30/07), quem acessa o site da AL poderá participar de uma nova consulta. Desta vez, o debate é sobre a cobrança de couvert artístico em bares e restaurantes. Você é a favor? É contra? Opine! A seção fica no canto inferior direito da página.
BC/JU