A vacina em questão seria a Oxford/Astrazeneca, “a mais barata atualmente, e que poderia ser comprada em quantidade, com o recurso do bondinho, suficiente para imunizar 5,8 milhões de cearenses”, conforme observou o parlamentar.
“Essa é a maior prioridade nesse momento. O cearense precisa de vacina para sair dessa tragédia na qual o Brasil está mergulhado. Qualquer outro projeto ou investimento que não seja nesse sentido pode esperar”, argumentou.
Quanto às considerações feitas pelos críticos da vacina em relação à “origem” dos imunizantes, Heitor rebateu e lembrou que 95% dos medicamentos disponíveis nas farmácias brasileiras são fabricados com produtos que vêm de fora do País. “Destes, 72% são originários de China e Índia, então temos muito a agradecer a esses países”, apontou, reforçando que “o Brasil não produz vacinas”.
Em aparte, o deputado Renato Roseno (Psol) concordou com Heitor Férrer, e reforçou que são duas as prioridades as quais os governos estaduais devem se ater neste momento: vacina e renda básica. Para Roseno, a renda básica, ao contrário do bondinho, vai alavancar a economia ao possibilitar que as pessoas garantam suas necessidades básicas.
“O bondinho, por sua vez, pode alavancar o turismo, mas não é uma prioridade nesse momento, além de ter um grande potencial para se tornar um novo Acquário Ceará”, considerou Roseno.
PE/LF