Para Sérgio Aguiar, trata-se de uma decisão dolorosa, mas que tem o seu apoio diante da responsabilidade envolvida. “É um fato notório, marcante e da mais alta relevância para a democracia e a história do Ceará. Essa sempre foi a Casa do povo, atuando pelo povo e para o povo, fazendo com que essa decisão, em um momento de agravamento da pandemia, seja uma decisão de todos nós em respeito às vítimas de Covid-19 e aos nove milhões de cearenses”, assinalou.
Segundo ele, enquanto homens públicos, cabe aos parlamentares terem a coragem e o destemor de tomar decisões que busquem maximizar o bem comum e o bem estar da coletividade.
“É um momento de profunda gravidade que enfrentamos e que exige medidas dolorosas. São ações sacrificantes e que privam, mas que salvam vidas”, salientou o parlamentar.
Sérgio Aguiar manifestou preocupação ainda com o litígio territorial envolvendo os estados do Ceará e do Piauí. “Suplico o engajamento de todos nós que podemos ajudar nessa situação, em uma questão que pode ser objeto até de uma consulta à Constituição, com a realização de um plebiscito popular para ouvir a opinião dos eleitores da região em debate”, apontou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) ressaltou que a suspensão dos trabalhos legislativos presenciais na Assembleia não significa que a Casa vai dar as costas ao povo. “Estamos aptos, pelos métodos virtuais, de fazer tudo aquilo que um legislativo responsável como o nosso faz”, pontuou.
Já a deputada Augusta Brito (PCdoB) comentou sobre o conflito territorial entre Ceará e Piauí, enfatizando que, enquanto coordenadora na Casa do Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Estado do Ceará, a intenção é envolver o máximo de deputados na causa para ajudar nesse processo.
RG/CG