Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas afirmam manter rotina de atividades para cuidar da saúde mental
Questionados sobre como costumam cuidar da mente durante a pandemia da Covid-19, a maioria (60%) informou seguir mantendo o ritmo de atividades, como home office, exercícios e tarefas domésticas. Outros 34.3% disseram não terem parado para pensar sobre o assunto. Enquanto 5,7% das pessoas responderam que participam de encontros virtuais e evitam situações que causem stress ou ansiedade.
O estabelecimento de uma rotina tem se mostrado a maneira mais eficaz de lidar com a quarentena imposta pela pandemia, segundo o deputado Moisés Braz (PT). “Para os que têm a oportunidade de trabalhar em casa, dividir o tempo com tarefas domésticas e exercícios ajuda bastante. Até porque o Brasil vive uma "epidemia" de depressão e ansiedade, agravada pela pandemia da Covid-19”, diz. Conforme o parlamentar, a sociedade brasileira precisa deixar os preconceitos de lado e discutir de forma mais ampla essas questões. “Por isso, o Janeiro Branco é importante, para levar o debate ao maior número possível de pessoas”, salienta.
Para o deputado Heitor Férrer (SD) o investimento em atividades que possibilitem o equilíbrio das funções mentais tornou-se ainda mais necessário diante da pandemia. “A saúde mental é essencial para um convívio social mais saudável, para boa produtividade e manutenção do nosso bem estar. Esse período de pandemia permitiu que as pessoas refletissem mais sobre isso, buscando manter os cuidados consigo mesmo em meio a um momento tão desafiador para todos. Manter a rotina de atividades e manter-se ativo o máximo possível são estratégias importantes para manter o equilíbrio”, observa.
De acordo com a psicóloga do Departamento de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa do Ceará, Lorena Rios, o resultado da enquete reflete como o isolamento social causado pela pandemia gerou impactos psicológicos na sociedade. “A sensação de vulnerabilidade diante de doença e o conceito de finitude que a morte carrega consigo promoveu uma necessidade ainda maior na população de manter-se ainda mais agarrada a atividades cotidianas. Esse cotidiano nos mantém o mais próximo possível da normalidade, amenizando, dentro do possível, o medo da doença e trabalhando nossa sanidade”, analisa.
LA/AT