No resultado, 76,5% dos participantes afirmaram que cada vez mais têm efetuado compras e divulgado serviços nas redes sociais. Já 23,5% ainda demonstram receio em efetuar compras na internet e expor seus dados bancários e pessoais.

O deputado Queiroz Filho (PDT) defende o uso da internet para tarefas rotineiras, como compras e pagamentos, mas recomenda cautela. “A internet é uma ferramenta que se tornou imprescindível para sociedade, mas é preciso cuidado, pois muitos se aproveitam das plataformas digitais para a prática de golpes virtuais”, ponderou.

O deputado Evandro Leitão (PDT) lembrou que, apesar das facilidades que a internet possibilita para a vida cotidiana, a desconfiança que as pessoas têm em disponibilizar dados, fazer compras ou até mesmo estudar a distância faz parte de um processo de mudança cultural.

“Estamos ávidos por utilizar as facilidades trazidas por esse avanço tecnológico, mas precisamos estar atentos a um protocolo de segurança da informação que envolve a proteção em computadores e celulares, pesquisas de credibilidade e o não fornecimento de dados por motivos banais”, avaliou.

Para Rafael Albuquerque, especialista em Governança de Tecnologia da Informação e mestrando em Formação de Sistemas Empresariais, sites de compras e cursos de educação a distância vêm ganhando cada vez mais a confiança do consumidor.

“Instituições de ensino de todo o mundo vêm ofertando cursos a distância, levando conhecimento para qualquer lugar do mundo com a mesma eficiência dos presenciais, encurtando distâncias e levando ensino de qualidade. Já em relação aos sites de compra, o consumidor hoje conta com ferramentas como o (site) Reclame Aqui para averiguar a credibilidade, ou pode checar se possui loja física, para buscá-la caso haja algum transtorno. Outra dica importante é observar se, no endereço eletrônico, existe a letra S após a sigla HTTP, pois ela garante que seus dados estão seguros”, informou.
LA/LF