Outros 27,1 %, porém, não acreditam em um bom desempenho do Brasil, entendendo que o País precisa investir mais em outras modalidades esportivas, além do futebol. Já 10,4 % preferiram não opinar.

Para o presidente da Comissão de Cultura e Esportes da Assembleia Legislativa, deputado Gony Arruda (PSD), é compreensível que exista um otimismo em relação ao sucesso da participação brasileira nos jogos. Segundo ele, entretanto, é bastante difícil cumprir a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) de ficar entre os 10 primeiros no quadro geral de medalhas.

“Apesar de boas perspectivas de medalhas em alguns esportes, principalmente nos coletivos, é difícil que consigamos ficar entre os 10 primeiros das Olimpíadas. Entendo que é mais importante para o País deixar de lado a preocupação com a colocação no quadro de medalhas e focar em uma boa organização do evento, que pode propiciar bons dividendos econômicos, turísticos e sociais”, avaliou o parlamentar.

O deputado Bruno Pedrosa (PP) concorda com a maioria dos internautas e entende que os bons atletas e boas equipes vão representar o Brasil satisfatoriamente. Entretanto, o parlamentar cobra mais investimentos no setor. “Entendo que os esportes amadores no Brasil são pouco incentivados. A partir do momento em que tivermos uma política pública consolidada de valorização desses esportes nos grandes e pequenos centros urbanos, vamos dar um salto de qualidade no potencial esportivo do País”, salientou.

Conforme o deputado Ferreira Aragão (PDT), que endossa o posicionamento da maioria dos internautas, o País conseguirá boa colocação no ranking de medalhas. “O esporte é a ferramenta de desenvolvimento do homem, e o Brasil tem uma boa cultura esportiva, portanto, acredito que os grandes talentos deste País vão honrar essa tradição nacional com um excelente desempenho nas modalidades”, destacou.

Segundo Jota Lacerda, produtor e apresentador do programa Olimpíadas 2016 – Além dos Limites, que vai ao ar pela rádio FM Assembleia (96,7MHz), o País vai conquistar medalhas, mas será difícil atingir a meta projetada pelo COB. “Temos boas chances de medalha no vôlei, no salto com vara, na canoagem, e podemos surpreender em outras modalidades. Mas talvez não seja suficiente para atingirmos o top 10 no quadro de medalhas”, assinalou Jota Lacerda.

Ainda para o jornalista, muitas modalidades e atletas receberam uma injeção de investimentos na última hora, o que pode ter sido uma política equivocada. “Se após essas Olimpíadas os investimentos esportivos continuarem, principalmente na formação de atletas na base, poderemos chegar nas próximas Olimpíadas, em 2020, mais competitivos e com chances mais claras de medalhas”, acrescentou.

RG/AT