Dos participantes, 35.4% responderam que o Mundial ajudará no incremento do turismo, na melhoria da infraestrutura e na autoestima do brasileiro. Outros 21.5% entendem que a Copa consolida a imagem do Brasil como um país hospitaleiro. Por outro lado, 43.1% dos internautas acreditam que o Mundial não trará nenhum legado, só deixará prejuízo para o comércio.
O deputado Sérgio Aguiar (Pros) discorda em relação aos supostos prejuízos para o comércio. Segundo o parlamentar, os feriados em dias de jogos não devem afetar os resultados do comércio no Estado. Para ele, “a economia cearense ficou aquecida e deverá continuar desta forma após o Mundial”. O parlamentar ressaltou ainda as intervenções na cidade e acredita que a Copa deixa um legado social e econômico para o Ceará.
Para o deputado Gony Arruda (PSD), o mundial irá deixar um legado espetacular para o turismo. O parlamentar ressaltou que “Fortaleza é uma das cidades mais movimentadas da Copa. O Ceará é um dos estados que vão sair ganhando com o evento”, acrescentou. O deputado elogiou a organização e declarou que “mostramos que somos capazes de realizar, de forma harmônica e pacífica, grandes eventos no País”.
O deputado Professor Pinheiro (PT) enfatizou as matérias veiculadas na imprensa internacional, que apontam este torneio como “a Copa das Copas”. Para o parlamentar, “a imagem do Brasil está fortalecida em nível internacional e isso repercute no turismo e na economia”. Para Professor Pinheiro, afirmar que a Copa traz apenas prejuízo para o comércio demonstra falta de informação. Segundo o deputado, alguns setores perderam, mas, se considerar o todo, o Brasil saiu ganhando, especialmente as cidades-sede.
Na avaliação do sociólogo e historiador Rui Martinho Rodrigues, é provável que a Copa traga incremento para o turismo, mas não de forma muito duradoura. Ele acredita que a imagem de “povo hospitaleiro” será confirmada pelos turistas. No que diz respeito aos transportes públicos, o professor afirma que, apesar de algumas melhorias, a Copa não deixará um grande legado para mobilidade urbana, devido aos atrasos nas obras, como é o caso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
JM/AT
