A deputada Eliane Novais (PSB), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da AL, concorda com a maioria dos internautas. Para a parlamentar, é preciso lembrar dos que morreram na luta pela democracia. “Temos que conhecer nossa história. Muitos sobreviveram à ditadura para contar a história, apurar a verdade e exigir que se faça justiça”, frisou.

De acordo com a deputada, hoje vivemos em um País diferente, onde os governantes são escolhidos pela população, por meio de eleições diretas. “Se temos liberdade para expressar nosso pensamento e manifestar as nossas posições de forma livre é porque essas vozes, essas pessoas - professores, sindicalistas, estudantes, operários, jornalistas, religiosos, advogados, médicos, políticos - se opuseram à ditadura e lutaram pela volta da liberdade”, disse.

O deputado Heitor Férrer (PDT) comunga da opinião da maioria. Segundo ele, nada se compara à democracia em termos de benefício para a sociedade. O deputado considera a memória um fator determinante. “Relembrar os fatos, manter a história viva dentro de nós é a melhor forma de impedir que esses fatos voltem a acontecer”, pontuou.

O secretário executivo da Comissão de Anistia Wanda Sidou, Adenil Barbosa, também compartilha do pensamento da maioria dos internautas. Ele considera de suma importância o resgate da memória de luta pela redemocratização. “Só com o conhecimento poderemos entender o que aconteceu e evitar que volte a ocorrer. Comungamos dessa ideia”, afirmou Ademil. Para o secretário, a ampla divulgação vai possibilitar à juventude acesso aos fatos como foram, e não apenas a um lado da história.
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