A equiparação salarial com os homens no mercado de trabalho foi a resposta escolhida por 25,7% dos participantes, enquanto outros 24,3% acreditam que a melhor distribuição das responsabilidades domésticas é a grande meta a ser atingida.

A deputada Patrícia Saboya (PDT) concorda com a maioria. Para ela, cada vez mais as mulheres vêm conquistado seu espaço na sociedade, no mercado de trabalho e na política, mas ainda há muito a fazer para que seus direitos sejam respeitados. A parlamentar afirma que “ampliar a estrutura pública para o atendimento à mulher pode melhorar a vida de quem, muitas vezes, tem uma jornada dupla ou é vítima de violência doméstica”.

A deputada Eliane Novais (PSB), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher na Assembleia, acredita que o principal desafio é manter as conquistas já realizadas, como a Lei Maria da Penha, além de continuar buscando igualdade e posições nos espaços de decisão, poder e formação. “Ainda temos muito a avançar e conseguiremos isso, se ocuparmos os papéis de protagonistas da nossa sociedade”, avalia.

A deputada Fernanda Pessoa (PR) entende que os avanços da mulher foram muitos e que “devemos buscar ainda mais”. Ela lembra da criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher e da Procuradoria Especial da Mulher. “É um importante capítulo na história da luta feminina e a Assembleia faz parte disso, sempre buscando trazer benefícios concretos ao dia a dia”, frisou.

Para a titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, do Governo do Estado, Mônica Barroso, a solução mais viável é a criação de políticas de equiparação dos direitos da mulher e do homem. “Esse é o grande desafio, assim como convencer a sociedade de que homens e mulheres são iguais e têm os mesmos direitos”, analisou.
PE/AT