Segundo o parlamentar, os entes públicos do Estado têm se esforçado na adoção de medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, mas, na avaliação dele, elas precisam ser intensificadas, principalmente em relação à prevenção das doenças.
“Sugiro que, nos municípios em que há mais notificações, haja um aumento no contingente de agentes de endemia, aumentando também a quantidade dos ciclos de visitas desses profissionais às residências”, sugeriu Carlos Felipe.
Para o deputado, é importante que as ações não se resumam apenas ao combate, mas que iniciem antes dos períodos de epidemia. “Todos sabem que as epidemias tendem a crescer nos meses de fevereiro e março, mas, se adotarmos medidas preventivas nos meses anteriores, podemos reduzir os índices”, salientou.
Carlos Felipe citou o caso do município de Pedra Branca como um exemplo de sucesso, a ser seguido. De acordo com ele, a cidade conseguiu reduzir significativamente os índices de epidemias graças a um grande investimento na área educativa e à valorização dos agentes de endemias.
“O combate a epidemias precisa ser uma ação de Estado, e não uma ação isolada de uma gestão, e é isso o que está acontecendo em Pedra Branca. Eles aumentaram o número de agentes de endemias e fizeram ciclos maiores de visitas, quando em muitos municípios não é feito nenhum”, informou o deputado.
Em aparte, o deputado Dr. Santana (PT) considerou ser fundamental o estabelecimento de ciclos de visitas determinadas, para prevenir a proliferação de doenças.
“É muito importante que o intervalo dessas visitas seja em média de 30 dias (...). Com a atuação do agente no momento adequado, ele pode impedir que esse ciclo aconteça”, comentou Dr. Santana.
A deputada Bethrose (PMB) também defendeu a importância da prevenção. “Precisamos fazer o nosso dever de casa antes de o período chuvoso começar, colocando telas de proteção e limpando os nossos quintais, pois muitos dos casos de notificação dessas doenças acontecem por não fazermos o nosso dever de casa bem feito”, avaliou a deputada.
Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) voltou a sugerir que o Governo do Estado isente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a venda de repelentes e inseticidas.
RG/GS