Ferreira lembrou o alto valor dos exames para confirmar casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti - dengue, chikungunya e zika. “Para você fazer um exame particular de dengue custa R$ 50; para a chikungunya é R$ 285. Como que um pobre vai fazer?”, criticou.
O pedetista ressaltou ainda a quantidade de dinheiro gasto pelo Governo em distribuição de camisinhas durante o Carnaval e na contratação de bandas em eventos festivos. Para ele, o recurso poderia ser revertido na distribuição de repelentes.
“O Governo não dá camisinha no Carnaval e banda para tocar de graça para o povo? O Governo não tem dinheiro para tudo? É a própria vida que está em jogo”, defendeu, cobrando ainda investimento do Governo Federal na iniciativa.
Além disso, o deputado solicitou outras ações, como a adoção de campanhas educativas nos meios de comunicação, a utilização de carros fumacê e a presença de agentes de combate de endemias nas residências.
O parlamentar discordou ainda de proposta do deputado Ely Aguiar (PSDC) que propõe a isenção do ICMS sobre os repelentes contra mosquitos. Na avaliação dele, isso só beneficiaria as empresas, e não chegaria ao consumidor final.
Ferreira Aragão avaliou a retirada dos feirantes da rua José Avelino, no Centro, proposta pela Prefeitura de Fortaleza. “O prefeito Roberto Cláudio devia liberar os feirantes das 8h da noite às 5h da manhã”, sugeriu.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar informou que o Governo possui mecanismos para fiscalizar se as isenções de impostos são repassadas ao consumidor, além da cobrança feita pela própria população. “Quando ele (Governo) baixa e anuncia que houve essa medida, a própria população fiscaliza”, afirmou.
LS/GS