O parlamentar revelou que o prefeito usou um guindaste e arrancou um monumento, construído em louvor à festa da Paixão de Cristo, vendendo ao ferro velho os escombros. “O hospital construído pelo ex-prefeito, Célio Rodrigues, teve a sua placa subtraída, porque constava o nome do gestor que construiu a obra”, disse.
Carlomano informou que solicitou ao Tribunal de Contas dos Municípios dados do SIM (Sistema de Informação Municipal) de 2013 e 2014, da Prefeitura de Pacatuba, e que está de posse do CD contendo as informações. “São mais de 11 mil páginas, que serão devidamente estudadas, em detalhe, principalmente relacionadas ao Gabinete do Prefeito e à Secretaria Municipal de Educação. Vai dar Jornal Nacional, porque há alunos assistindo aulas em container, incapazes de ficar mais de 10 minutos no recinto, diante do calor”, pontuou. Ele revelou que vai documentar, através de fotografias e filmagens, o que está se passando em Pacatuba, em termos de desmandos administrativos.
Ainda em seu pronunciamento, Carlomano disse que um vereador pacatubense, por influência do atual prefeito, entrou com um requerimento para retirar a estátua do ex-prefeito Célio Rodrigues da principal praça da cidade. O objetivo, segundo o deputado, é tentar fazer o povo esquecer “daquele que se transformou em um grande líder”.
Carlomano pediu para subscrever projeto de lei do deputado Roberto Mesquita (PV), denominando uma escola municipal de Pacatuba de Prefeito Célio Rodrigues. E esclareceu que ele e o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), também haviam apresentado projetos nominando a escola, porém, a proposição de Mesquita tem a primazia, por ter sido o primeiro projeto com este teor a dar entrada no Departamento Legislativo da Assembleia.
O deputado Roberto Mesquita, em aparte, disse que se sente honrado em aceitar a subscrição de Carlomano Marques. “Espero que juntos possamos chegar a um consenso e dar esse nome para a escola de Pacatuba, instituição que foi uma luta do então prefeito Célio Rodrigues”, assinalou.
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