Ele falou sobre o trabalho da Delegacia de Defesa da Mulher e informou que, de janeiro até hoje, foram registrados 6.795 boletins de ocorrência na Delegacia da Mulher de Fortaleza, instaurados 1.340 inquéritos e concedidas 3.814 medidas protetivas nesses primeiros sete meses de 2019.

Tony Brito explicou que as mulheres que sofrem violência doméstica e procuram a delegacia podem contar com uma assistente social, policial do sexo feminino e profissionais que irão ouvir a vítima com respeito, “para que a mulher possa falar e o Estado tomar as medidas cabíveis”, reforçou.

O deputado defendeu que o Estado crie o dia estadual da Lei Maria da Penha e o Dia Estadual de Combate à Violência Contra a Mulher. “Não aceitamos esses feminicídios, não aceitamos o assédio e as desigualdades contra a mulher. Lugar de mulher é onde ela quiser estar”, declarou.

Para o parlamentar, é preciso considerar também as desigualdades econômicas e sociais que as mulheres sofrem. Por isso, ele declarou ser contra o aumento da idade mínima das mulheres para aposentadoria. “As mulheres têm uma dupla jornada e merecem aposentadoria diferenciada”, ressaltou.

Tony Brito lembrou ainda que a Assembleia Legislativa do Ceará busca conscientizar sobre o combate à violência contra a mulher e elogiou a iniciativa da Procuradoria Especial da Mulher, que criou a Caravana de Combate à Violência Contra a Mulher, liderada pela deputada Augusta Brito (PCdoB). O deputado ressaltou sua admiração pela parlamentar e pelas mulheres que lutam pelos direitos de todas as mulheres do Ceará, seja por meio de seus trabalhos nas delegacias, no Poder Legislativo, no  Executivo ou no Judiciário cearense.

A deputada Augusta Brito aparteou e agradeceu o apoio. Ela destacou a importância de os homens também se posicionarem sobre a violência contra a mulher e elogiou o pronunciamento do deputado Tony Brito.

JM/CG