Segundo o parlamentar, a medida "é um absurdo e é inconstitucional na origem". Ele informou que a Constituição prevê essa limitação para os policiais militares, mas não para os servidores civis e que a Polícia Penal é uma polícia civil. "Excluir uma pessoa de mais 30 anos de prestar concurso da Polícia Penal é uma exclusão absurda. Esperamos, sinceramente, que seja um equívoco e que seja corrigido", pontuou.

O deputado ressaltou que a experiência de vida das pessoas é benéfica e acrescenta em suas carreiras e lembrou que muitos estudantes que pretendiam prestar o concurso foram pegos de surpresa. Ele destacou ainda que teme que esse critério comece a ser aplicado em outros concursos. "Não pode haver discriminação de pessoas com mais idade. Fere a isonomia tirar uma pessoa por critério de idade", opinou.

Tony Brito também comentou sobre a convocação de aprovados no concurso da Polícia Militar do Ceará. Segundo o parlamentar, houve convocação para os grupos que entraram por meio de cotas, mas os aprovados em ampla concorrência ainda não foram convocados. Ele defendeu que também seja convocado o mesmo percentual de aprovados em ampla concorrência.

JM/LF