O parlamentar recordou seus 28 anos de PDT e a saída do partido com a chegada do grupo Ferreira Gomes. “Tive que sair, pois não poderia conviver com um grupo político ao qual me opus durante toda a minha vida nesse Parlamento. E aí fui para o PSB, que depois passou a ser presidido por Odorico Monteiro e decidiu apoiar Camilo Santana para governador e Cid Gomes para o senado, ou seja, fui obrigado a me desfiliar. Fui convidado para o Solidariedade e recebido por Genecias Noronha, que cumpre com tudo que promete”, relembrou.
Diante do período de janela partidária no qual os políticos podem mudar de partido sem o risco de perder o mandato, o deputado pediu a Deus que lhe desse sabedoria para fazer a melhor escolha, uma vez que, na sua avaliação, seu atual partido não teria forças para eleger mais de um deputado estadual. “Vejam a situação em que me encontro. Estou num partido que me dou bem, mas que não tem militância para uma campanha bem-sucedida. E nesse mês terei que me decidir”, declarou.
Heitor Férrer agradeceu ao ex-senador Eunício Oliveira (PMDB) e ao deputado federal Capitão Wagner (PR) por colocarem seus partidos à disposição. “Independentemente da minha escolha, desde já agradeço o apoio dos meus eleitores e lembro que eles têm discernimento para escolher seus representantes para outros cargos, sem qualquer orientação minha. O que adianto é que minha campanha será sem Lula e sem Bolsonaro”, esclareceu.
LA/AT