O deputado Leonardo Araújo (PMDB) também participou da audiência e se comprometeu a levar a reivindicação da categoria  para os demais deputados de sua bancada.

Augusta Brito destacou que somente dois estado não fizeram a alteração da nomenclatura, e o Ceará é um deles. Para a parlamentar, é importante rever essa questão, para que os “profissionais se sintam reconhecidos na profissão e na importância que têm”.

O representante da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), Laerte Gonçalves Silva, explicou que a nomenclatura atual deve ser revista, pois ele considera que a “readequação do nome faz jus ao trabalho que é feito por esses profissionais”. Ele esclareceu que essa alteração não deverá trazer custos para os cofres públicos nem mudança na atuação do auxiliar de perícia.

Auxiliar de perícia do Setor de Pessoas Desaparecidas, Luiz Humberto Nunes Quezado trouxe informações sobre o trabalho dos auxiliares de perícia e como é feita a identificação para ajudar na solução de desaparecimentos.

O presidente da Associação dos Profissionais em Papiloscopia do Ceará, Davi Barros, explicou que os auxiliares de perícia são a categoria mais numerosa da Pefoce. Segundo ele, nomenclatura vigente foi criada quase 20 anos atrás e hoje é considerada inadequada.

O representante da Associação Cearense de Criminalistas (Acecrim), Rogério Nunes Filho, discordou da adoção da nomenclatura de papiloscopista, porque, segundo ele, não abrangeria todas as atribuições. Ele considera que oficial de perícia seria mais compatível com as diferentes funções.

Também participaram do debate os representantes da Pefoce, Átila Einstein de Oliveira e Vanuza Bento Peixoto, e o vereador Dumar Ribeiro (PPS).

JM/ AP