Ações do Fórum de Mudanças Climáticas (Forclima), da Prefeitura de Fortaleza, foram apresentadas nesta sexta-feira (11/12), em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da Assembleia Legislativa. A audiência atendeu a requerimento da presidente do Colegiado, deputada Dra. Silvana (PMDB).
O Forclima faz parte das ações de desenvolvimento sustentável da gestão municipal. O gerente da célula de sustentabilidade ambiental da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma), Wigor Florêncio, informou que o Forclima pretende mobilizar a sociedade para o aprimoramento de estratégias e discussões sobre problemas decorrentes das mudanças do clima, incluindo a diminuição da emissão de carbono.
A iniciativa do fórum faz parte do projeto Urban Leads (Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono), da ONU. Em 2013, segundo Wigor, o projeto selecionou Fortaleza e Recife como cidades brasileiras para servir de modelo na implantação de políticas ambientais. No mesmo ano, a Seuma lançou a Política Ambiental do Município e deu início ao levantamento sobre a emissão de gases de efeito estufa (GEE) em Fortaleza. O inventário foi lançado em agosto do ano passado.
“O inventário foi a base de nossas ações dentro da Seuma e uma das premissas da criação do Forclima”, explica Wigor Florêncio. Segundo o levantamento, em 2012, Fortaleza emitiu 3.827.521 toneladas de gás carbônico. O setor de transportes foi responsável por 61% da emissão.
O município estipulou metas para alcançar a redução da emissão de gases: 4% em 2015, 15,5% em 2020 e 20% em 2030. “Não só o Poder Público deve atuar para alcançarmos essas metas, mas também toda a sociedade e o setor empresarial”, alertou.
A deputada Dra. Silvana classificou como tímidas as ações do fórum. “Não se consegue, em um ou dois anos, resolver a situação do clima sem fazer um plano que realmente envolva toda a sociedade”. A parlamentar citou ações que considera importantes para preservar o meio ambiente, como descartar o lixo de forma correta e usar energia limpa em prédios públicos.
Também participaram da audiência pública o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema), Artur Bruno; o secretário adjunto da Seinfra, Renato Rolim; Cristiane do Vale, representando a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace); Magda Braga, da Sema; Itamar Lemos, representando a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), e Diego Pereira, representando o Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará.
LF/AP
Fórum de Mudanças Climáticas de Fortaleza é apresentado na AL
Ações do Fórum de Mudanças Climáticas (Forclima), da Prefeitura de Fortaleza, foram apresentadas nesta sexta-feira (11/12), em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da Assembleia Legislativa. A audiência atendeu a requerimento da presidente do Colegiado, deputada Dra. Silvana (PMDB).
O Forclima faz parte das ações de desenvolvimento sustentável da gestão municipal. O gerente da célula de sustentabilidade ambiental da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma), Wigor Florêncio, informou que o Forclima pretende mobilizar a sociedade para o aprimoramento de estratégias e discussões sobre problemas decorrentes das mudanças do clima, incluindo a diminuição da emissão de carbono.
A iniciativa do fórum faz parte do projeto Urban Leads (Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono), da ONU. Em 2013, segundo Wigor, o projeto selecionou Fortaleza e Recife como cidades brasileiras para servir de modelo na implantação de políticas ambientais. No mesmo ano, a Seuma lançou a Política Ambiental do Município e deu início ao levantamento sobre a emissão de gases de efeito estufa (GEE) em Fortaleza. O inventário foi lançado em agosto do ano passado.
“O inventário foi a base de nossas ações dentro da Seuma e uma das premissas da criação do Forclima”, explica Wigor Florêncio. Segundo o levantamento, em 2012, Fortaleza emitiu 3.827.521 toneladas de gás carbônico. O setor de transportes foi responsável por 61% da emissão.
O município estipulou metas para alcançar a redução da emissão de gases: 4% em 2015, 15,5% em 2020 e 20% em 2030. “Não só o Poder Público deve atuar para alcançarmos essas metas, mas também toda a sociedade e o setor empresarial”, alertou.
A deputada Dra. Silvana classificou como tímidas as ações do fórum. “Não se consegue, em um ou dois anos, resolver a situação do clima sem fazer um plano que realmente envolva toda a sociedade”. A parlamentar citou ações que considera importantes para preservar o meio ambiente, como descartar o lixo de forma correta e usar energia limpa em prédios públicos.
Também participaram da audiência pública o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema), Artur Bruno; o secretário adjunto da Seinfra, Renato Rolim; Cristiane do Vale, representando a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace); Magda Braga, da Sema; Itamar Lemos, representando a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), e Diego Pereira, representando o Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará.
LF/AP