O parlamentar destacou que, desde junho passado, os servidores da saúde do Ceará estão negociando com o Governo o retorno dos incentivos financeiros, gratificações pagas pelos gestores municipais e que precisam de decisão do Estado para que retornem. A implantação do piso salarial e a realização de concurso público também são reivindicações da categoria.
“Foram diversas negociações e promessas que, ao final, acabaram não se concretizando. Atualmente, os profissionais da saúde sofrem não só com as jornadas extremas e plantões, mas com a ausência de estruturação adequada em hospitais e postos de saúde”, apontou.
Carlos Matos salientou que a saúde é essencial à vida e é direito assegurado constitucionalmente. “Um trabalhador desvalorizado não consegue exercer em plenitude a vida digna que lhe é devida. Precisamos debater a situação dessa categoria para permitir um estreitamento nas negociações entre Governo e servidores”, frisou.
Foram convidados para o evento o secretário da saúde, Henrique Javi, representates da Associação Médica Cearense, da Promotoria de Justiça e de Defesa da Saúde, do Conselho Regional de Medicina, além de associações e sindicatos ligados à saúde.
GM/AT