Você está aqui: Início Últimas Notícias Assembleia homenageia enfermeiros com sessão solene e entrega de placas
Na oportunidade, a Casa homenageou com a entrega de placas comemorativas à data a presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/CE), Celiane Maria Lopes Muniz; a gerente de Enfermagem do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Maria Cleunice Veras; a enfermeira Maria Dayse Pereira; e à presidente da Associação Brasileira de Enfermagem Secção Ceará (Aben/CE), Samya Coutinho de Oliveira.
Mirian Sobreira ressaltou a relevância do trabalho realizado pela Associação Brasileira de Enfermagem, criada em 1923, que tem se destacado pelo aprimoramento, desenvolvimento científico e humanização dos profissionais de enfermagem.
“Os enfermeiros buscaram, por meio do conhecimento e da dedicação, se capacitar para exercer com competência o que a sociedade exige da categoria. É a segunda maior categoria do Brasil e, no Ceará, são mais de oito mil enfermeiros e mais de quatro mil técnicos e auxiliares de enfermagem, além de ser a terceira categoria do mundo em publicação de trabalhos científicos”, acrescentou.
Segundo ela, muitos profissionais atuam em ambientes inadequados e exercem funções que não fazem parte de suas responsabilidades, em decorrência da insensibilidade de muitos parlamentares que não colaboram com a aprovação de um piso salarial para a categoria.
“A profissão já possui 87 anos e ainda não tem direito a esse piso, que faria com que não precisassem assumir diversos empregos como meio de vida. Somente agora, recentemente, obtivemos a aprovação, na Câmara Federal, do projeto de lei que estabelece esse piso”, complementou.
A homenageada Celiane Muniz salientou que a categoria tem uma história muito longa, na qual sempre exerceu a profissão com muitos desafios. De acordo com ela, hoje os profissionais de enfermagem compõem a segunda maior categoria do País, perdendo apenas para os metalúrgicos.
“Porém, nossa profissão tem ainda grandes lutas, pois, apesar de sermos a quarta categoria em número de doutores e mestres, e termos uma cientificidade muito desenvolvida, ainda temos muito a batalhar”, disse.
Celiane informou que a categoria espera há 12 anos pela aprovação, na Câmara Federal, do projeto de lei 2.295/2000, que determina 30 horas de trabalho semanais para a profissão.
De acordo com ela, felizmente, este ano a matéria já está pronta para entrar em pauta e ser votada. “Agora, cabe aos nossos vereadores e deputados estaduais, entrarem nessa luta junto conosco, para que possamos pressionar os deputados federais a assinar um requerimento pedindo a abertura de uma pauta extraordinária. Assim, o projeto poderá ser votado”, concluiu.
RT/LF