O deputado Marcos Sobreira (PDT), requerente da solenidade junto com o deputado Carlos Felipe (PCdoB), enfatizou a importância desses profissionais, em especial durante a pandemia de Covid-19. “Essa é uma singela homenagem que o Poder Legislativo presta a profissionais que se dedicaram nos últimos anos a fazer o bem e a salvar a população cearense”, afirmou.

O parlamentar informou ainda que apresentou o projeto de lei nº 25/22, que aguarda votação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e torna obrigatória a presença de fisioterapeutas em centros de terapia intensiva públicos e privados. Segundo ele, o objetivo é garantir a saúde da população e valorizar a classe.

Marcos Sobreira ainda elogiou o trabalho desempenhado nas células de Terapia Ocupacional e de Fisioterapia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Alece que, além de atender servidores e parentes, oferta atendimento especializado à comunidade que mora no entorno do Poder Legislativo.

Falando em nome dos homenageados, o vereador de Fortaleza professor Enilson de Sousa Soares defendeu a atuação nos parlamentos a fim de garantir a valorização e conquistar direitos para a categoria, como o piso salarial. “Passamos por um momento tenebroso (na pandemia), quando as autoridades e a própria sociedade conseguiram ver a importância da fisioterapia e terapia ocupacional”, comentou.

O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 6ª Região (Crefito - 6ª Região), Jacques Eanes Esmeraldo Melo, falou sobre o trabalho desempenhado pela nova diretoria, que assumiu há quatro meses. Ele ressaltou a importância, neste primeiro momento, de fazer uma reformulação física e corporativa do Crefito.

Jacques Eanes adiantou ainda que, no início de 2023, devem ser criadas duas sedes do Crefito no interior do Estado, nas cidades de Juazeiro do Norte e Sobral. “O conselho precisa dessa expansão para estar muito mais perto do pessoal do interior”, disse.

Já a vice-presidente do Crefito - 6ª Região, Maria Zélia de Souza Pontes, relembrou os momentos críticos da pandemia de Covid-19 na unidade de saúde em que trabalha, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF). "Foi difícil, assustador, mas os fisioterapeutas estavam lá cuidando dos pacientes e arriscando a própria vida”, afirmou. Ela acrescentou ainda que as duas categorias são essenciais para garantir a saúde da população.

Para o procurador-chefe do Crefito - 6ª Região, Franco Almada, os profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais desempenham uma atividade com missão, conhecimento, técnica, aperfeiçoamento e humanidade. “O trabalho do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional tem o abraço, o acolhimento, o olho no olho”, enfatizou.

E o orientador da Célula de Fisioterapia do DSAS/Alece, Márcio Adriano Alves, explicou que os fisioterapeutas da Casa trabalham em diferentes células a fim de prestar um atendimento multidisciplinar. Entre as atividades, destacou as ações desenvolvidas no Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), focado em crianças de dois a 12 anos e adolescentes até 16 anos com transtorno do espectro autista (TEA) e crianças de dois a sete anos com síndrome de Down.

Receberam certificados em alusão à data o presidente do Crefito - 6ª Região, Jacques Eanes Esmeraldo Melo; o vereador de Fortaleza Francisco Enilson de Sousa Soares e os fisioterapeutas Emília Maria Matos Rocha, Giovanni Lopes Evangelista, Francisco Geraldo Ponte Aragão, Sayonara Moura de Oliveira Cidade, Maria de Fátima Oliveira Teixeira, Maria Léa Castro Clementino, Francisco Willame Rodrigues Lima, Patrícia Pinho Cardoso, Juliana Sobreira, Luanna Carvalho Rolim, Marcos Ronys Lima da Silva, Vanina Barbosa Lopes, Cristina Pinheiro de Sousa, Andrea Maria Araújo Ferreira de Lima e Vinicius Mendonça Assunção.

Estiveram presentes também na mesa da solenidade o ex-deputado federal Chico Lopes e a terapeuta ocupacional Marjorie Albuquerque, representando a Célula de Terapia Ocupacional do DSAS/Alece.

GE/AT