A apresentação artística de dança e a vivência "Uma experiência de amor" foram promovidas pelos terapeutas do Ciadi e coordenadas pela terapeuta ocupacional Danielle Zaparolli.
Para o diretor do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Alece, Luis Edson Sales, o Dia Internacional da Síndrome de Down é uma data muito importante, pois dá visibilidade ao tema. Ele ressaltou o trabalho e o acolhimento que o centro inclusivo proporcionam aos familiares das pessoas que têm a síndrome. Ele também parabenizou o Ciadi e sua idealizadora, a primiera-dama da AL, Cristiane Leitão.

A  primeira-dama do Poder Legislativo enfatizou que o atendimento a crianças com síndrome de Down deve ser feito desde o nascimento, para que todas possam se desenvolver e ser incluídas na sociedade. "São pérolas que precisam ser trabalhadas em seu desenvolvimento. E aqui no Ciadi elas encontram profissionais capacitados em todas as áreas nesse atendimento", frisou Cristiane Leitão.

Ela assinalou ainda que o acompanhamento profissional contribui bastante para que as pessoas com a síndrome de Down consigam se inserir no mercado de trabalho, alcançar a formação profissional e conquistar sua independência.

"É preciso acolher também as famílias dessas pessoas, para que seja possível cada um alcançar os seus objetivos", defendeu. A primeira-dama informou que está em estudo a ampliação da idade do público atendido, hoje restrito à faixa etária que vai até os 12 anos.

A terapeuta ocupacional que coordenou a vivência "Uma experiência de Amor", Nahani Caroline Tavares, explicou que a ação foi realizada com o objetivo de fazer com que as pessoas que não têm síndrome de Down possam se colocar no lugar daqueles que têm essa condição e compreendam como são as questões da baixa visão, redução auditiva e de outros comprometimentos físicos e mentais do público atendido pelo Ciadi. "A gente acredita que, quando as pessoas vivenciam, a gente consegue envolver mais empatia e se colocar mais no lugar do outro", afirmou.

Para Danielle Zaparolli, terapeuta ocupacional que também coordenou a vivência em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, "esta é uma data que estamos usando para mostrar o que o Ciadi está se propondo e mostrar todos os tipos de atendimentos interdisciplinares".

O orientador de Célula do Ciadi, Bráulio Teixeira, destacou que a equipe profissional de atendimento é composta por educadores físicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pedagogos, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, médicos e enfermeiros. Conforme apontou, atualmente, dez crianças com síndrome de Down são atendidas pela equipe do Ciadi.

O evento contou também com a participação da Associação Inclusiva Existir, de Fortaleza.

JM/CG/com Comunicação Interna