Você está aqui: Início Últimas Notícias Conecta Ceará aborda atendimento às pessoas com síndrome de Down
O presidente da AL, deputado Evandro Leitão (PDT), afirmou, por meio de vídeo exibido no webinar, que o projeto Conecta Ceará busca promover inclusão, difusão de conhecimento e impulsionamento da inovação local, conectando os municípios cearenses por meio de encontros semanais com temas diversos.
A primeira-dama do Legislativo e líder do Comitê de Responsabilidade Social da AL, Cristiane Leitão, destacou o trabalho do Ciadi, afirmando que o centro é um sonho realizado criado na gestão do presidente Evandro Leitão, que cuida das crianças e famílias com profissionais de excelência, com foco no desenvolvimento das crianças.
Sáskia Vaz, coordenadora do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), comentou a dedicação do trabalho desenvolvido pelos profissionais de diversas áreas do centro, ressaltando que as crianças acompanhadas são olhadas de forma sistêmica, buscando o acompanhamento familiar e a parceria com a escola.
SOBRE A SÍNDROME DE DOWN
O palestrante do segundo webinar do Conecta Ceará, André Luiz da Silva Manganelli, médico neuropediatra do Ciadi, abordou aspectos históricos, genéticos, clínicos, neurológicos da síndrome de Down, detalhando principalmente a importância do olhar multidimensional para as pessoas com síndrome de Down por uma equipe interprofissional.
Segundo ele, a intervenção precoce deve ter início o mais cedo possível e tem como objetivo auxiliar na aquisição dos marcos motores, psicológicos e socioafetivos. O médico explicou que a aquisição das competências sociais e cognitivas depende ainda da qualidade de vida da família e da prevenção em saúde.
André Manganelli reiterou a qualidade do trabalho do Ciadi e explicou como uma equipe multiprofissional e interdisciplinar pode beneficiar nos resultados dos objetivos das intervenções do acompanhamento.
Entre os objetivos citados pelo médico estão a manutenção de um estilo de vida saudável, o desenvolvimento de autonomia para as atividades diárias, a realização das atividades instrumentais da vida cotidiana, o autocuidado, a socialização e aquisição de habilidades sociais.
A inclusão e participação da família no seguimento dos procedimentos orientados pela equipe são fundamentais para melhores resultados, complementou o profissional.
Atualmente, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down chega a 60/65 anos, afirmou André Manganelli. Assim, o convívio familiar, social, profissional, o desenvolvimento de atividades artísticas, desportivas são muito importantes para essas pessoas e para a sociedade.
SA/CG