“Os cearenses estão morrendo como moscas nas portas dos hospitais e sendo tratados como animais. A melhor maneira de compreender o sofrimento de alguém é nos colocando no lugar deles. Quem está lá nos hospitais está esperando por nós, pelo prefeito, pelo governador. Espera que possamos fazer a defesa dos que estão morrendo por falta de assistência”, disse.

O parlamentar reconheceu o trabalho do governador Cid Gomes no setor, mais afirmou que não foi o suficiente. “É verdade que o governador fez grandes equipamentos, e estaria muito pior se não estivesse feito, mas, no momento em que se fez o Hospital de Juazeiro, o Santo Inácio fechou. Os números de leitos criados correspondem ao número de leitos fechados”, comparou.

Heitor lembrou ainda que apresentou um requerimento solicitando um debate no Plenário 13 de Maio com o secretário de Saúde do Estado, do município e diretores de hospitais de Fortaleza, para tratar sobre a situação.

Em aparte, o deputado Carlos Matos (PSDB) concordou com as afirmações do colega e disse que, com um pequeno apoio do governo, poderia ter sido evitado o fechamento de mais de mil leitos no Estado. “O sistema público só atende 50% da demanda, e o Estado não tem nem recursos para bancar esses custeios”, pontuou.
 
Já o deputado Welington Landim (Pros) voltou a defender os investimos feitos nos governos Cid Gomes e Camilo Santana.
DF/CG