Na avaliação de Roseno, os fatos se distanciam em 30 anos, considerando que o momento é de regressão quando se fala em democracia, direitos humanos e sociais.
“O assassinato da vereadora Marielle Franco, essa ameaça ao deputado Freixo e as reiteradas tentativas de assassinato a defensores de direitos humanos fazem com que o Brasil entre na terrível estatística de País que mais mata defensores de direitos humanos em todo o mundo”, lamentou o deputado.
Para ele, o mundo vive um momento em que democracias estão sendo ameaçadas por movimentos autoritários e neofascistas que ganham corpo.
“Vivemos um momento de crescimento da violência política, de tentativa de destruição do ambiente democrático, em que o popularismo autoritário chega ao centro dos poderes impulsionados pela violência”, assinalou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) apontou que é fundamental rechaçar qualquer tipo de atitude e comportamento de intolerância contra qualquer pessoa. “O crime contra a vereadora Marielle foi bárbaro, da mesma forma como o que fizeram com o então candidato e presidente eleito Jair Bolsonaro, que foi um ato insano”, destacou.
O deputado Capitão Wagner (Pros) considerou que todos têm a responsabilidade de combater o ambiente de intolerância política local e nacional.
A deputada Dra. Silvana (PR) também mencionou o episódio de violência sofrido pelo presidente Bolsonaro. “O que aconteceu com ele é literalmente o espelho deste momento de tumulto e intolerância extrema que vivemos, em que alguns, para silenciar o avanço político e o retorno da direita, entendem que é melhor assassinar um candidato”, alertou.
O deputado Fernando Hugo (PP) comentou que “a pauta dos direitos humanos não é um patrimônio da esquerda em lugar nenhum do mundo e que deve ser defendida por todos”.
Já o deputado Gony Arruda (PP) acrescentou que há um risco maior ainda para os militantes de direitos humanos que não exercem mandatos políticos.
“Há um risco real de as pessoas que não têm mandato e que fazem ações políticas e militam em bandeiras diversas se depararem com situações perigosas”, pontuou o deputado.
RG/CG