Segundo o parlamentar, a situação é "vexatória" e provoca colapsos nas universidades, cortes de bolsas, fechamento de restaurantes universitários e demais situações que prejudicam a educação brasileira. “Uma das maiores universidades da América Latina, localizada em Brasília, veio a público dizer que não vai ter dinheiro para pagar a conta de luz. Duzentos mil bolsistas estão com suas bolsas ameaçadas. Quatorze mil médicos residentes também estão com suas bolsas ameaçadas. É um verdadeiro apagão educacional”, assinalou.
Renato Roseno avaliou que os cortes são injustificáveis, já que em outras áreas o Governo Federal permanece com altos gastos. “A taxa Selic, taxa básica de juros, foi mantida em 13,75% ao ano, umas das maiores taxas”, apontou.
O deputado frisou ainda que não existe desenvolvimento possível sem educação, ciência e tecnologia. “Esse corte criminoso é contra o povo. Contra a tecnologia. A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) foi umas das instituições que emitiu nota informando que todos os pagamentos estão inviabilizados. Pagamentos de iniciação cientifica, de estagiários, terceirizados, água, luz. E essa é a situação de todas as outras instituições. Precisamos unir a bancada federal e buscar uma solução”, afirmou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) também lamentou os cortes do Governo Federal na educação e ressaltou a necessidade de buscar soluções. “Se nada for feito, o prejuízo será muito grande. O Governo Federal nunca foi amigo da educação e da ciência. Precisamos nos unir para evitar mais prejuízos vindos desse governo negacionista”, disse.
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