Conforme o parlamentar, a professora Silvany Souza estava com seu filho na Praça da Sé, quando seu ex-esposo sacou a arma e disparou três tiros à queima-roupa. “Por não respeitar a decisão da professora em pôr fim ao relacionamento, ele a assassina na frente do filho, uma criança, e em praça pública”, indignou-se.
Ely Aguiar lamentou ainda que, mesmo com a Lei Maria da Penha penalizando diariamente aqueles que comentem qualquer tipo de crime contra a mulher, episódios como esse continuem acontecendo. “A arma só traz consequências negativas. Precisamos de leis mais fortes e educação. Quando somos ensinados a respeitar as mulheres, jamais pensaremos em machucá-las”, defendeu.
Para o deputado, a questão é social e parte do respeito. “A família vem da união afetiva entre seus componentes. O amor e o respeito são ensinados em casa e fortalecidos com professores capacitados nas escolas. Hoje, não se respeita mais pais nem professores, que são os grandes mestres da vida”, declarou.
Em aparte, o deputado Evandro Leitão (PDT) afirmou que a família tem o papel fundamental na sociedade, pois vem dela os primeiros ensinamentos. “Se temos amor, só vamos praticar o bem. Infelizmente os pais de hoje andam sem tempo para seus filhos, e esse espaço acaba sendo ocupado por outras pessoas, muitas vezes, péssimas influências”, salientou.
Para o deputado Fernando Hugo (PP), a reflexão sobre a violência contra a mulher é obrigatória para qualquer cidadão. “Estamos assistindo à degradação sociofamiliar e comportamental da sociedade brasileira. Falta respeito na família, e, consequentemente, na sociedade”, ponderou.
LA/PN