Com base no documento, o parlamentar afirmou que a implementação do programa teria sido um pretexto para encobrir grande operação financeira de ajuda petista à ditadura da Ilha, com recursos públicos do Brasil. O programa, segundo o deputado, foi utilizado como um mecanismo financeiro para Cuba pagar ao Brasil dívidas que a Ilha contraía junto ao grande aliado Sul-Americano. Incluindo no caso o projeto do porto de Mariel, executado pela Odebrecht, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para Ely Aguiar, as revelações merecem ser investigadas. “É necessário que o próximo presidente abra a caixa preta do BNDES para ver o tanto de dinheiro saiu para a Ilha, especificamente para construir o porto em Cuba, que agora esta sendo entregue ao governo russo”, assinalou.
O deputado disse que enquanto os recursos eram “desviados” para financiar ditaduras sul-americanas, o povo brasileiro padecia com a falta, a precariedade de serviços públicos e o aumento de impostos. “O dinheiro deveria ser utilizado para melhorar a qualidade do povo brasileiro”, disse, queixando-se da falta de segurança e alto índice de desempregados no País. “Nunca em nossa história atingimos número tão acentuado de desempregados”, acrescentou.
Ely Aguiar acredita ainda que houve “uma certa displicência por parte do Congresso Nacional diante da situação e o Brasil foi atirado”. “Tudo o que aconteceu nestes últimos anos deve ser informado à população”, cobrou.
O parlamentar criticou o fato de os médicos ficarem com apenas R$ 2 mil, dos R$ 11 mil pagos, ficando o restante para o governo cubano.
Ely Aguiar acredita que o novo governo vai colocar em ordem o Brasil, fortalecendo instituições. “Já estamos vendo o efeito extremamente positivo”, acrescentou.
LS/AT