De acordo com o parlamentar, alguns políticos mantêm incoerência no discurso ao não conseguir ficar longe das “tetas; seja das tetas do Governo Federal, Estadual ou Municipal”. Ele afirmou que poucos são os partidos que podem se afirmar oposição e o são de fato, como o Psol.
Capitão Wagner comentou também matéria publicada nesta quinta-feira (22/03), no portal de notícias do jornal O Povo, em que o repórter afirma que o PSDB pode não manifestar apoio à candidatura de Wagner por ele ter se filiado ao Pros. “O que o Pros tem de demérito, afinal? Eles querem que eu me filie ao DEM, que é de oposição, mas com deputado que defende Camilo Santana?”, ironizou.
O deputado afirmou que, se a oposição deseja uma candidatura de oposição, que apresente os nomes para composição da chapa. “Estou disposto a concorrer e ninguém vai colocar cabresto em mim”.
Em aparte, o deputado Osmar Baquit (PSD) concordou com Wagner e citou exemplos de partidos que se dizem oposição, porém discursam em favor do Governo do Estado. Já Roberto Mesquita (PSD) frisou que a candidatura de Capitão Wagner é uma alternativa ao modelo de gestão atual e que “o povo clama por propostas coerentes”.
O deputado Walter Cavalcante (PP) opinou que será muito difícil articular a oposição para formalizar essa chapa, aconselhando que "não se jogue mandatos concretos no fogo". Já o deputado Danniel Oliveira (MDB) ressaltou que uma candidatura de oposição é “absolutamente necessária para que o debate democrático seja possível”.
PE/PN