Segundo o parlamentar, desde ontem, circulam boatos nas redes sociais tratando de sua suposta indicação à Pasta, como uma forma de retribuição do Governo do Estado à aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC), de sua autoria, que extinguiu o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
“A internet tem uma capacidade impressionante de propagar informações na velocidade da luz, e o pior é que elas se propagam como se fossem uma verdade absoluta. O que há é uma nítida intenção de algumas viúvas do TCM de me ligar ao Executivo, tentando causar um prejuízo a quem não é do Governo”, comentou o deputado.
Heitor Férrer relembrou que, quando deixou o PDT, após a chegada na sigla do grupo político liderado pelos Ferreira Gomes, chegou a recusar convite para ser conselheiro do TCM.
“Com a chegada deles, retirei-me do PDT de maneira entristecida, porque era a minha casa política partidária desde 1987. Ofereceram-me o cargo vitalício do TCM, com todas as suas benesses, e recusei sem pestanejar, porque estariam me comprando e eu estaria me entregando a um cargo vitalício oferecido pelo então governador Cid Gomes”, relatou.
O deputado salientou ainda que está muito satisfeito com a aprovação da PEC que extinguiu o TCM. “O TCM havia consumido R$ 102 milhões dos cofres públicos somente até agosto de 2016, sem falar nos meses sequentes. E já está previsto no Orçamento do ano que vem uma redução concreta de R$ 20 milhões nos gastos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), decorrente da aprovação da PEC”, assinalou.
Ainda de acordo com Heitor Férrer, além dos excessivos gastos que o TCM acarretava, a composição do tribunal também era questionável. “Nunca concordei com a composição das cortes de contas municipais, por entender que elas eram degenerativamente compostas por ex-políticos que continuavam a fazer política, utilizando um órgão público para se fortalecerem”, pontuou.
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