De acordo com o parlamentar, a atitude do vendedor de partir em defesa de um transexual que estava sendo vítima de dois homens foi um “ato de solidariedade e alteridade profunda”. “É o máximo do se importar com o outro, é alteridade, solidariedade e empatia, e é nisso que devem se basear os direitos humanos”, afirmou.
Renato Roseno citou diversos crimes motivados por intolerância cometidos no último ano. De acordo com ele, a cada 29 horas, uma pessoa da minoria LGBTT é assassinada no Brasil. Em Fortaleza, já se contabilizam 14 linchamentos neste ano.
“É com base nesse tipo de dado que percebemos que precisamos de uma educação voltada para os direitos humanos”, defendeu Renato Roseno. Para ele, a promoção da equidade entre homens e mulheres e o respeito às diferenças de gênero, orientação sexual, fé, raça, nacionalidade e todo o tipo de diferença são fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade justa.
Na avaliação do parlamentar, somente uma educação para direitos humanos e campanhas e políticas públicas voltadas para a conscientização poderão reduzir a violência gerada com os discursos de ódio e a intolerância.
PE/GS