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Dra. Silvana ressalta que estupro é crime e não questão cultural - QR Code Friendly
Sexta, 10 Junho 2016 12:07

Dra. Silvana ressalta que estupro é crime e não questão cultural

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Dep. Dra. Silvana ( PMDB ) Dep. Dra. Silvana ( PMDB ) foto: Maximo Moura
A deputada Dra. Silvana (PMDB) repudiou, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta sexta-feira (10/06), o termo “cultura de estupro” utilizado por algumas pessoas para qualificar esse tipo de violência. Segundo a parlamentar, estupro é crime, e não pode ser enquadrado como cultura. “Ninguém pode apelidar estupro de cultura. Estupro é bestialidade”, apontou.

Dra. Silvana salientou que, nas redes sociais, muitas pessoas estão se pronunciando sobre a “cultura do estupro” e defendendo que isso é inerente ao brasileiro. “Os homens, nossos pais e filhos, não são estupradores em potencial. O nosso povo é um povo bom. Quem estupra é criminoso”, apontou.

A deputada frisou que o significado de cultura é todo o complexo que inclui artes, conhecimento, ciência, crenças, lei, moral, além de costumes, hábitos e aptidões. “Graças à ausência de políticas públicas, o Brasil agora é lembrado como o país do funk, por exemplo. O funk, que dizem que é arte, é uma música criminosa”, afirmou.

Durante seu pronunciamento, a parlamentar também destacou o documento da Ordem dos Advogados do Brasil, que, por intermédio da Comissão de Liberdade Religiosa, pronunciou-se sobre a performance que aconteceu na Universidade Federal do Ceará (UFC) e que envolve um ator vestido apenas com um tapa-sexo derramando sangue no símbolo da cruz.

A deputada citou trechos do documento em que a Comissão de Liberdade Religiosa da OAB aponta "que a sociedade deve primar pelo pluralismo de ideais e assegurar a todos a liberdade de expressão, mas convém ressaltar que nenhum direito é absoluto no ordenamento jurídico brasileiro”. Conforme a parlamentar, "podemos ver, no laudo da própria OAB, que nenhum direito é absoluto. O seu direito termina quando começa o do outro”.

Dra. Silvana observou ainda que a sociedade precisa ter limites e resgatar seus valores. “Não existe censura na televisão, por exemplo. É necessário que haja ordem e limites. Não podemos achar normal uma pessoa protestar sem roupa por aí; não é normal. A sociedade conservadora acordou e quer o resgate de seus valores”, disse.

GM/CG 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1208 vezes Última modificação em Sexta, 10 Junho 2016 14:31

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