Segundo o parlamentar, no dia anterior ao episódio, um cidadão que mora nas proximidades se manifestou na rede social Facebook, clamando por uma ação das autoridades de segurança do Estado, no sentido de evitar assaltos no local, considerado perigoso.
“Um dia antes, houve um alerta de um cidadão sobre o risco de acontecer uma tragédia, e, mesmo assim, nada foi feito pelas autoridades. Com isso, mais um cidadão de bem, de 75 anos, foi vitimado, o que atesta que o valor da vida humana está banalizado no Ceará”, lamentou Capitão Wagner.
O deputado também criticou a atuação da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã. A pasta foi criada pela Lei Complementar nº 0137, de 8 de janeiro de 2013, tendo como objetivo estabelecer relação com os órgãos de segurança estaduais e federais, visando a uma ação unificada no município de Fortaleza, inclusive com planejamento e integração das comunicações.
“A verdade é que essa secretaria foi criada como cabide de emprego para alocar os apoiadores políticos da gestão municipal. Na verdade, nunca foi tomada nenhuma medida por essa pasta”, acrescentou.
Capitão Wagner cobrou ainda uma resposta do Executivo sobre a criação de uma delegacia estadual de combate aos crimes organizados. “Aprovamos um requerimento aqui na Casa sobre essa questão, porque sentimos que falta um planejamento de ações do Governo do Estado no combate ao crime organizado”, pontuou.
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