O petista afirmou que estados e municípios que não tomaram as providências para enfrentar a crise hoje vivem situação de calamidade, atrasando salários e fechando escolas”. “É necessário, infelizmente, fazer de forma equânime uma alteração nos impostos para que aqueles que podem mais pagar para que não haja um déficit fiscal no orçamento dos estados; e não venhamos a ter o prejuízo de ter dificuldades com salário de servidores, fazer funcionar os serviços de saúde e educação”, disse, referindo-se aos aumentos de impostos.
O deputado avaliou as medidas como emergenciais e os estados estão, segundo ele, tomando medidas neste sentido. “Todos os estados brasileiros estão passando por isso e aqueles que retardaram tomam medidas mais amargas e mais duras”, disse.
No Ceará, acrescentou, as ações que estão sendo colocadas partem de um princípio de equidade e de justiça fiscal. “Alguns produtos estão tendo valores de ICMS rebaixados, produtos importantes para o povo, mas, infelizmente, aqueles onde não é possível haver esse tratamento terão uma pequena elevação para se possa contribuir para garantir a continuidade dos investimentos em segurança pública, saúde e educação. “Manter a qualidade dos serviços públicos e melhorar, inclusive”, ponderou.
Em relação às críticas das “pedaladas fiscais” do governo Dilma - nome dado à prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos, a atitude adotada atualmente foi a mesma que utilizada por governos anteriores. “E é isso que se mudou o entendimento agora com intuito de prejudicar a presidente Dilma Rousseff”, avaliou.
No que se refere aos os recursos utilizados para o Minha Casa, Minha Vida, no valor de R$ 5 mil por família para aquisição de móveis, ele avalia como importante para melhorar a qualidade de vida e aqueceu o mercado desses produtos que precisavam vender mais. “Foi uma ação positiva do Governo”.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) lembrou que todo País que está passando crise de forma forte é porque não fez o dever de casa e criticou o aumento de impostos. Ele apontou que a melhor saída é adoção de um modelo de administração gerencial. “O PT cavou a cova brasileira”. A deputada Dra. Silvana (PMDB) disse que enxerga a crise econômica no Brasil se deve à irresponsabilidade com o que é público. “É um desgoverno, uma irresponsabilidade administrativa”, julgou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) questionou se o aumento de impostos não deva ser a melhor saída para aumentar a receita. “Sacrificar mais o que tem menos é a forma correta? Não é povo que deve rachar a conta de atos irresponsáveis”, disse.
LS/JU