“Eu votei a favor do empréstimo para o metrô e votaria de novo, e acho que é muito importante que Fortaleza não tenha só a linha leste, mas outras paralelas. Sou contra os métodos usados depois que aprovamos o empréstimo. O governo por iniciativa própria resolveu comprar as tuneladoras, alegando ele que isso que iria baratear a obra”, disse.
Segundo João Jaime, as máquinas compradas foram inadequadas, pois a Coelce não podia fornecer energia suficiente para o seu funcionamento. Ele criticou a compra de geradores e os valores pagos. “Foi empenhado para aquisição das máquinas R$ 135 milhões. Para pagar os geradores, foram gastos 85 milhões”, criticou.
O parlamentar lembrou que fez inúmeras criticas na tribuna da Casa sobre o assunto e lembrou obras iniciadas pelo governo do Estado como o Acquario. “Já ouvi história de dinheiro carimbado. Ou ninguém lembra do Acquario? Esse ano a verdade veio à tona. Era dinheiro do tesouro que o Estado estava antecipando. Nós fomos enganados pelo governo e seus representantes. Da mesma foma dizem que esse dinheiro do tatuzão não poderia ir para a saúde. Pior, mesmo antes de qualquer coisa, até mesmo de licitação, já haviam comprados esses tatuzões”, complementou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o Acquario realmente é uma questão que não tinha prioridade. Porém, o metrô foi uma unanimidade na Casa porque pensaram na mobilidade urbana.
“Nós queremos que a cidade de Fortaleza tenha a linha leste do metrô. A solução para os tatuzões funcionarem foi a compra de 12 geradores. Eles terão um custo de aquisição na ordem de R$ 29 milhões. Funcionarão todos os dias com exceção de um dia para manutenção e gastarão R$ 1,5 milhão em combustível. Porém, acho que a obra ficará parada porque o governo federal contraiu os recursos. Com relação as máquinas acho que o Estado acertou em comprar”, opinou.
Já o deputado Júlio César Filho (PTN) afirmou que quando vice-líder do governo na Casa trouxe as informações corretas.
DF/JU