O parlamentar afirmou que houve um grande avanço na melhoria da saúde pública do Estado com a administração do ISGH, mas tem consciência de que ainda há muito para se fazer, principalmente em relação ao custeio desses equipamentos.
“O Governo do Ceará gasta quatro vezes mais com o custeio da sua saúde pública do que o Governo Federal. Conseguimos um acréscimo de R$ 113 milhões para o nosso orçamento anual e também 50% do custeio para o Hospital Regional do Sertão Central. Com o ISGH, conseguimos inovações, e tudo feito de forma transparente”, afirmou o deputado.
Para Pinheiro, não há como existir melhorias na qualidade da saúde pública sem uma descentralização. Ele condenou a afirmação de que os hospitais regionais seriam heranças malditas. “Dizer que governo errou em fazer uma infraestrutura para atender o cidadão nas mais diversas localidades do Estado é um equívoco. O planejamento foi feito de forma democrática e geograficamente pensada para atender melhor a população”, avaliou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) discordou de algumas medidas utilizadas pelo ISGH, como o uso de pulseiras para classificar a gravidade do estado de saúde do paciente. “O problema do sistema de pulseiras é que só atendem com emergência aqueles que realmente estão passando muito mal. Esse sistema é falho. Temos que discutir sobre o que é melhor para avançarmos, pois, muitas vezes, o paciente pode estar tendo um infarto silencioso”, apontou.
LA/CG