Na matéria, a repórter do jornal relata que levou sua filha a uma UPA, no Conjunto Ceará, onde uma enfermeira teria feito a triagem e pedido para que a paciente avaliasse, de zero a 10, o grau de sua dor. De acordo com o “grau de dor”, o paciente recebia uma pulseira com a cor referente à prioridade de atendimento. A criança não foi considerada como prioridade, e a mãe, depois de uma longa espera, acabou voltando para casa com a criança, sem o atendimento.
“A pessoa que procura um hospital está sentindo algo e precisa de atendimento”, afirmou a deputada, criticando o fato de a profissional que fez o atendimento não ser médico e ainda atribuir ao paciente a responsabilidade de fazer o diagnóstico de sua dor.
A deputada citou um caso de um paciente que teria sido atendido em uma UPA, foi liberado e morreu em casa, o que demonstraria uma grande falha nos procedimentos das unidades.
Para a parlamentar, está errado colocar uma enfermeira para fazer a triagem, que deveria ser realizada por um profissional médico, pois a enfermeira corre o risco de fazer uma avaliação errada e prejudicar o atendimento.
Dra. Silvana disse ainda que entrou em contato com o Dr. Paulo Everton, do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, e que teria ouvido do representante que os sistemas secundário e terciário de atendimento estão sofrendo um desmantelamento.
A deputada ressaltou que a saúde pública se faz com boa vontade e citou a Santa Casa de Misericórdia como exemplo de bom atendimento aos seus pacientes. Segundo ela, a Santa Casa é referência em serviços de atendimento e tratamento para pescoço e cabeça, além de ser considerada “um ícone de boa vontade e saúde pública feita com o coração”, destacou.
JM/CG