O parlamentar disse que teve orgulho de ver a arquibancada lotada e do futebol que foi apresentado em campo pelos dois times, “que lutaram de forma guerreira e transformaram a disputa em uma partida emocionante. Uma festa de extrema alegria para a torcida", afirmou. Elmano repudiou, entretanto, a violência ocorrida no campo após o final do jogo. "É da cultura do nosso povo entrar em campo quando o time ganha. Mas não faz parte da cultura do nosso povo quebrar arquibancadas e agredir jogador do time adversário", destacou.
O deputado lembrou que essa atitude é crime e que está previsto no Estatuto do Torcedor, com reclusão de um a dois anos para quem cometer a infração. Para impedir que esses atos continuem acontecendo, o parlamentar informou que vai apresentar um requerimento sugerindo ao Governo do Estado a obrigatoriedade do uso de tornozeleiras nos torcedores que promovem atos de vandalismo, causando dano ao patrimônio e violência nos estádios.
“Com isso, será separado o joio do trigo, e o torcedor que vai ao estádio para assistir aos jogos terá a tranquilidade de admirar apenas um bom futebol”, acentuou. Conforme explicou o petista, “dessa forma será possível monitorar e impedir não só a entrada dessas pessoas nos estádios, mas que fiquem no entorno do estádio e nos terminais de ônibus, colocando em risco a vida de pessoas que estão ali apenas para ir à igreja ou ao culto e não têm nada a ver com a briga de torcidas”.
O deputado lembrou ainda que este ano haverá jogos com 40, 50 mil torcedores, e que a medida poderá garantir segurança aos torcedores que querem apenas assistir o bom futebol.
SAÚDE
Elmano Freitas também comentou a discussão realizada anteriormente, no Plenário, sobre a saúde. Ele disse que, em 2002, antes do governo do PT, o Governo Federal gastava e investia R$ 28 bilhões e que, em 2013, o governo do PT transferiu para estados e municípios R$ 106 bilhões para serem investidos na área. Segundo ele, o prefeito Roberto Cláudio disse que não recebeu recursos para a UPA. O parlamentar desafiou o prefeito a dizer que recebeu menos recursos em 2014 do que recebeu em 2013. "Em todos os anos, ele recebeu mais do que nos anos anteriores", afirmou. Os recursos, segundo ele, mesmo tendo aumentado, ainda não são suficientes para atender a demanda.
WR/CG