O parlamentar comentou as publicações, que mostram a potencialidade do terminal portuário do Pecém, localizado na região considerada uma das mais promissoras para o desenvolvimento econômico do Estado. “Atrai o desenvolvimento, possibilitando que, dentro de pouco tempo, possamos alterar nossa face econômica, com melhoria de qualidade de vida do nosso povo”, argumentou.
Lula Morais explicou que o projeto tem como base a atração de indústrias. Citou que empreendimentos como a siderúrgica e a refinaria vão atrair indústrias “para a concretização da cadeia petroquímica e do setor metal-mecânico.
O primeiro fascículo focou na estrutura do Complexo, na localização do porto no Ceará, destacando que estamos a seis dias da América do Norte e a sete da Europa, principais continentes do mundo, o que torna uma localização estratégica. Relata ainda a dinamicidade da região por conta do Cipp.
“Está em estudo a implantação de um aeroporto de carga para servir de base para a logística desse empreendimento. Já entrará em operação, no próximo semestre, um Centro de Treinamento Técnico do Ceará, com investimento de R$ 37 milhões e capacidade de qualificar 12 mil pessoas por ano, para atender a demanda do Complexo e do entorno”, informou.
No segundo fascículo, traz o Ceará na era do aço, a partir da construção da Siderúrgica do Pecém, e as perspectivas para a região nos próximos anos. “Uma indústria de base tem o poder de atrair outras indústrias”, disse, avaliando-a como um polo de atração muito grande. Segundo ele, a siderúrgica terá capacidade de produzir 3 milhões de toneladas de aço por ano na primeira fase e chegar a 6 milhões de toneladas quando funcionar plenamente e dará incremento de 12% no PIB do Ceará.
O outro fascículo aponta que o Cipp é um lugar para novos negócios, apresentando as possibilidades de empregos. “Atualmente, existem cerca de 15 empresas já em funcionamento e outras em implantação”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Sergio Aguiar (Pros) endossou o pronunciamento de Lula Morais, reiterando o posicionamento estratégico do Pecém. Ele frisou que, com os empreendimentos no local, o PIB do Ceará irá aumentar. “Será um grande feito para o Ceará, que tinha uma matriz voltada para agricultura e pecuária”, observou.
LS/AT