Conforme o deputado, a audiência precisa contar com os servidores, com a gestão municipal e com o Ministério Público para tratar do aumento salarial e das condições das escolas do município. Ele ressaltou também que Crateús é uma das poucas cidades que não estão cumprindo o reajuste do magistério.
De acordo com o parlamentar, a educação do município tem sérios problemas, como na alimentação de alunos e escolas com estruturas comprometidas. Somado a isso, Crateús não realiza concurso publico há seis anos, conforme o deputado.
“Tudo isso mesmo com uma quantidade imensa de recursos que chegou àquele município através dos precatórios. O município prefere aumentar contratos para fazer politicagem. Esse é um projeto de poder, autocrático, que não respeita os trabalhadores, que não recebe, que fecha portão e trata com desrespeito”, criticou o deputado.
Carlos Felipe pediu que o prefeito e o secretário de educação recebam as demandas dos professores municipais e atendam o quanto antes as demandas dos educadores municipais, bem como concedam o ajuste a que eles têm direito.
O deputado Audic Mota (MDB), em aparte, reiterou a necessidade de a gestão municipal de Crateús receber os servidores para ouvir suas demandas e considerar o reajuste salarial. “Se recusar a receber a categoria soa como algo ditatorial. Não estão respeitando o piso desses profissionais, que precisam ser ouvidos”, disse.
O deputado Renato Roseno (Psol) também enfatizou a importância do diálogo do município com os seus servidores, sobretudo quando a reivindicação é o cumprimento da lei. “Os professores estão reivindicando o cumprimento do que está na lei. Se a prefeitura se recusa a implantar o aumento do piso, para onde vai o aumento do Fundeb? Há aqui nessa situação um desrespeito à lei federal, à lei municipal e ao princípio democrático”, afirmou.
GS/LF