O parlamentar discordou da opinião do deputado Soldado Noelio (Pros), que considerou a CPI como uma forma de fazer politicagem. “Politicagem é uma palavra deturpada de política", afirmou. Salmito lembrou que o deputado Soldado Noelio é membro titular da CPI e que deveria fazer um debate, mas um debate qualificado. "Agora desqualificar os trabalhos da CPI não seria desqualificar a si próprio?”
Ao longo da condução dos trabalhos não vazaram informações, segundo reforçou Salmito. “Nós estamos fazendo um trabalho com muita serenidade e cuidado, nós ouvimos o primeiro depoente, não vazou nenhuma informação dos investigados, não está nada sendo trabalhado de forma desleal, ao contrário, com muito zelo”, garantiu.
O deputado esclareceu que os trabalhos da CPI não foram iniciados em 2020 por conta do avanço da onda de contaminação da Covid-19. “Eu escutava dizer que a CPI estava morna porque esse pedido de abertura foi de 2020, mas estourou a pandemia e não tivemos como nos reunir e, quando o trabalho híbrido voltou, já estava à margem das eleições municipais. Essa CPI começou em agosto de 2021, por força das circunstâncias de duas ondas de pandemia e em janeiro tivemos uma onda gripal”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Elmano Freitas (PT), relator da comissão, afirmou que a CPI foi criada com a assinatura dos parlamentares, dentre eles, o deputado Soldado Noelio. Também se manifestaram em defesa dos trabalhos da CPI os deputado Marcos Sobreira (PDT), Queiroz Filho (PDT) e Augusta Brito (PT).
JI/AT