A aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, ontem, no Senado Federal, repercutiu entre deputados estaduais e vereadores de Fortaleza. Antes mesmo da proclamação oficial, diversos parlamentares já manifestavam apoio ou repúdio ao processo que culminou na perda de mandato.
O deputado Renato Roseno (Psol) disse que a presidente Dilma Rousseff sofreu o impeachment porque não interessa mais ao capital financeiro. O parlamentar lembrou que não “votou” em Dilma e que faz oposição ao governo, mas salientou que “o que está sendo ferido no Brasil é o Estado de 1988, que queria ampliar a garantia de direitos e a democracia”.
“O que está havendo de fato é uma conspiração. A população pensa que o golpe é por causa da Lava Jato, mas não é. É para manter a transferência de ativos públicos para o capital privado. Do planalto não vem notícias alvissareiras. Só exemplos que nos envergonham.”
A deputada Rachel Marques (PT) insistiu que o impeachment é um “golpe” já que a presidente não cometeu nenhum crime durante o exercício de seu mandato. “As pessoas estão se solidarizando com a presidente nas redes sociais e nas ruas. Sabemos que ela é inocente, não cometeu nenhum crime e o impedimento de Dilma é um golpe, como classifica a maioria dos jornais mais importantes do mundo”, salientou.
Já o deputado Ferreira Aragão (PDT) disse estar preocupado com o futuro da população brasileira, após a decisão do Senado sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
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