O debate é resultado de encaminhamentos de audiências públicas que trataram sobre a Chacina do Curió, ocorrida entre os dias 11 e 12 de novembro de 2015, nos bairros Curió, Alagadiço Novo, São Miguel e Messejana, em Fortaleza. Na ocasião, 11 pessoas foram assassinadas. Em 2021, a Justiça obrigou o Estado a dar assistência psicológica às mães das vítimas.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, Renato Roseno (Psol), ressaltou que, no Ceará, a vitimização de adolescentes deu um salto em 2014 e se mantém alta desde então. “Cerca de 5.585 meninas e meninos de 10 a 19 anos foram mortos no Estado, entre 2014 e junho de 2021, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)”, assinalou.

Foram convidados para o evento representantes da Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos; Defensoria Pública do Ceará; Secretaria de Saúde do Ceará; Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Dececa); Movimento de Saúde Mental do Bom Jardim; Luta Antimanicomial, além de mães de vítimas e população do Curió.

GM/AT