Sérgio Rolim já havia sido condenado a 118 anos de prisão por assassinatos em série e cumpria a pena em regime fechado. Esse novo julgamento, envolveu o assassinato de Maria Aparecida Pereira da Silva e de Vaneska Maria da Silva. Os crimes aconteceram em março de 2002. Antes de serem mortas por estrangulamento, as vítimas sofreram violência sexual.

O julgamento ocorreu no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri, em Barbalha. De forma emblemática, foi realizado no dia 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Além da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, a Frente de Mulheres do Cariri também acompanhou o júri.

Em agosto do ano passado, uma audiência pública foi realizada pela CDHC para debater o caso. Como um dos encaminhamentos, o juiz de Barbalha foi oficiado para dar celeridade ao julgamento, pois havia risco de prescrição. Na época, os crimes completavam 20 anos.

“Agora, no segundo semestre de 2022, também tivemos tratativas com o TJCE para agilizar o julgamento dos recursos e evitar a prescrição”, destacou Renato Roseno. Conforme observou, “o julgamento aconteceu justamente no 25 de novembro, que também é um momento muito importante para as entidades e mulheres do Cariri que lutam contra a violência de gênero naquela região”.

Da Redação/com Assessoria