Com o trabalho "A vida depois dos 18: Um lar para quem não foi adotado", do jornalista Sílvio Augusto, com equipe composta por Rafael Luís Azevedo, Ronaldo César e Jorge Luiz Costa Lima, a emissora foi a segunda colocada na categoria Radiojornalismo.
Neste ano, o prêmio recebeu 151 inscrições em nove categorias, que abraçaram a causa da cultura de paz no dia a dia de seu trabalho. A coordenadora do prêmio, jornalista Ângela Marinho, reafirma que mesmo com a redução de casos de transmissão e internações na pandemia, que permitiu a entrega dos prêmios de forma presencial, houve algumas restrições necessárias.
"Agradecemos a participação e pedimos para que se mantenham dentro dos princípios da produção de notícias que promovam a paz e o respeito pelo próximo”, salienta a organizadora.
RECONHECIMENTO
O gerente geral da rádio FM Assembleia 96,7, Rafael Luís Azevedo, comemora o reconhecimento, especialmente por ter sido a primeira reportagem especial produzida pelo jornalista Sílvio Augusto em sua carreira e a primeira dele em 14 anos de rádio FM Assembleia. "Por sinal, já é a segunda premiação que essa reportagem recebe, depois do Prêmio Adpec, da Defensoria Pública do Ceará. Espero que o feito inspire os demais servidores da rádio, que agora também estão sendo envolvidos com produções especiais", afirma. No Prêmio Adpec, a reportagem ficou com a segunda colocação.
Rafael Luís observa que a reportagem "A vida depois dos 18: Um lar para quem não foi adotado" destaca a história das desconhecidas repúblicas de Fortaleza, mantidas pela prefeitura, que atendem jovens de abrigos que atingem a maioridade sem que sejam adotados. "Então, gostaria de dividir o reconhecimento com a própria prefeitura, pela iniciativa, e também com a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual, que fizeram valer a necessidade do projeto", pontua.
Sílvio Augusto explica que é a sua segunda participação em prêmios, após a primeira, no Prêmio Adpec. "Conquistar esse resultado foi fantástico. Ser premiado duas vezes seguidas é um presente de Deus para mim e um crescimento profissional muito grande", explica Sílvio, agradecendo a Rafael e aos colegas que atuam na emissora pela vitória. De acordo com ele, o conteúdo foi produzido num período de 15 a 20 dias, envolvendo a produção e entrevistas com adolescentes residentes em um abrigo voltado a pessoas que têm até 18 anos de idade.
Conforme o jornalista, narrar as trajetórias de adolescentes que permanecem em um abrigo foi um desafio. "Entrevistar os adolescentes que vivem nesse abrigo mesmo depois dos 18 anos, ouvindo cada um falar sobre como é a vida lá dentro e o que pretendem fazer quando saírem de lá foi muito emocionante", pontua, citando que o trabalho o remeteu à canção "Dias Melhores", do grupo Jota Quest.
Ele informa que Ronaldo César e Jorge Luiz Costa Lima atuaram na edição e na sonoplastia, assegurando a qualidade do resultado final. Ele acentua ainda que a FM Assembleia está de parabéns por se destacar frequentemente entre as emissoras cearenses durante as premiações jornalísticas.
Os primeiros colocados na categoria Radiojornalismo foram Carla Soraya, Igor Silveira, Tiago Lima e Débora Britto, da rádio Jovem Pan News, com a série “Geopolítica da fome: de Josué de Castro à pandemia de Covid-19”.
A matéria produzida pela FM Assembleia pode ser acessada através do link.
Da Redação/com Comunicação Interna