Gylmar Chaves é figura conhecida no ativismo cultural cearense. Em Fortaleza, exerceu o cargo de diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS) e foi membro do conselho administrativo do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, das comissões de Anistia Wanda Sidou do Estado do Ceará e de difusão do Hino do Estado do Ceará e do Conselho do Idoso do Ceará.
Foi ele quem iniciou os processos para a criação da Secretaria de Cultura e do Turismo de Limoeiro do Norte, ocupando o cargo por duas vezes. Em sua última gestão na pasta, idealizou e articulou o processo de geminação entre Limoeiro do Norte e a cidade portuguesa de Espinho, tornando Limoeiro a primeira cidade do Vale do Jaguaribe a geminar com uma cidade europeia, visando a um intercâmbio de experiência nas áreas da cultura, educação e desenvolvimento.
Entre suas realizações artísticas, além dos 21 livros dos quais é autor, está a Coleção Pajeú, proposta editorial que pretende reafirmar a memória material e imaterial dos bairros da capital cearense, permeada por uma consciência cidadã e histórica. Também há o projeto Literatura Cidadã, que possibilitou ao autor percorrer mais de quinze mil quilômetros a partir de Fortaleza a lugares de difícil acesso localizados nas diversas regiões do estado do Ceará, além das cidades de Olinda-PE, Exu-PE, Sousa-PB, Niterói-RJ e São Paulo-SP, realizando assim mais de 300 palestras sobre Bárbara de Alencar e a construção do sentimento de cidadania.
Nos últimos anos, Gylmar Chaves tem se dedicado ao projeto “Vamos falar de amor!”, pesquisa sobre a construção dos sentimentos e gestos amorosos, observados em períodos históricos diversos, desde os tempos primitivos à contemporaneidade.
Com produção e apresentação da jornalista Rosanni Guerra, Cabeceira vai ao ar às terças-feiras, às 19h20. A coordenação é de Clara Pinho, edição de Samuel Frota e imagens de Messias Gomes.
PE/AT