A deputada Dra. Silvana (PL), que solicitou o encontro, destacou a necessidade de acolher as pessoas que sofrem com a fibromialgia e explicou que a doença pode, muitas vezes, ser incapacitante. “Além das dores no corpo todo, as pessoas ficam inseguras porque não sabem o que têm. É relevante que possamos informar cada vez mais a população sobre a fibromialgia e o tratamento e acompanhamento dessa doença”, disse.

Para a deputada Fernanda Pessoa (PSDB), é necessário fazer campanhas explicando a doença, além de buscar ações que possam facilitar o tratamento. “Precisamos fazer um levantamento dos medicamentos que são utilizados e se são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quais os profissionais tratam a doença e como as pessoas podem proceder quando sentirem os sintomas”, afirmou.

O deputado Lucílvio Girão (Progressistas) parabenizou a iniciativa da Casa em abordar o tema e reiterou a importância de debater a fibromialgia, além de buscar  melhores condições de tratamento para as pessoas que sofrem com a doença.

O médico Túlio Osterne, do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Casa, explicou que a fibromialgia é uma doença multifacetada, que se manifesta com significativa dor crônica muscular, cansaço, fadiga e várias condições que dificultam a abordagem e compreensão da doença. “Os pacientes de fibromialgia vêm de uma longa peregrinação. São pessoas que muitas vezes não sabem que têm a doença e são bastante mal compreendidas”, assinalou.

Túlio Osterne salientou ainda que a fibromialgia é uma resposta corporal para situações de estresse e que a condição atinge mais as mulheres que homens. “Apesar de não termos números específicos, estima-se que entre 2,5% a 5% da população no Brasil sofra com a fibromialgia. É um percentual alto e por isso é muito importante não apenas tratar sobre esse tema, como também buscar formas e mecanismos e ajudar essas pessoas”, apontou.

Como encaminhamento do encontro, foi sugerida a realização de uma reunião com o Departamento de Saúde e Assistência Social da Casa (DSAS) para debater maneiras de ajudar pacientes com a fibromialgia, além de um plano de trabalho para estabelecer linhas de abordagens, tratamentos, medicações e demais iniciativas.

GM/CG