O deputado Acrísio Sena (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da AL, comentou, em entrevista para a FM Assembléia (96,7MHz) que a questão está relacionada com o padrão de consumo da sociedade atualmente.

Para o parlamentar, é necessário investir em educação ambiental, na capacidade de reciclagem do Brasil, uma vez que o País só recupera 3% dos materiais e é o 4º produtor de resíduos sólidos do mundo. Além disso, destaca Acrísio Sena, é importante que todas as pessoas compreendam os malefícios do plástico para o planeta e, principalmente para os oceanos, apostando no conhecimento como prevenção.

A orientadora da Célula da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) da AL, Morgana Ferreira, ressaltou a importância de todos embarcarem na campanha Julho sem Plástico, levando em consideração “a magnitude do problema e a urgência por solução”.

De forma continuada, a A3P realiza na AL planos de gestão de resíduos sólidos, campanhas de conscientização sobre o uso de plástico, distribuição de garrafas reutilizáveis, para evitar o uso de copos descartáveis nos diversos setores da Casa, eventos com foco na educação ambiental, coleta seletiva e descarte correto dos diversos materiais que fazem parte da rotina da Casa.

A orientadora da A3P alertou que os resíduos plásticos contaminam diversos ecossistemas, impactando a vida no planeta e, por isso, a busca e ações por solução precisam envolver todos os setores da sociedade: administração pública, sociedade, terceiro setor, indústrias.

Morgana Ferreira relembrou que o Brasil é grande produtor de resíduos sólidos e de lixo plástico no mundo e possui taxa de reciclagem inferior à média global. Ela observou que a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que os oceanos poderão ter mais plástico do que peixes até 2050.
AS/AT